Conhecido como o “rei do bolero”, Lindomar Castilho era muito popular na década de 1970, vendia muitos discos e lotava casas de shows com suas canções românticas. Mas não foi só com sua música que ele registrou o seu nome na história, o cantor até hoje é lembrado por um crim3 que cometeu. Nesse vídeo de hoje você vai ficar sabendo quem era a esposa de Lindomar Castilho.
Sua entrada na música se deu através do convite feito pelo diretor musical da gravadora Copacabana, Diogo Mulero, que em uma reunião na casa do compositor e escritor Bariani Ortêncio ouviu Lindomar cantar. Mulero o convidou para gravar um disco e sugeriu que ele usasse como nome artístico Lindomar Castilho. No final de 1962 Lindomar gravou seu primeiro álbum, intitulado Canções Que Não Se Esquecem.[4][5]
O cantor logo construiu uma carreira sólida, cantando boleros e sambas-canções românticos, se tornando um dos maiores vendedores de disco no Brasil da década de 1970. Seus discos chegaram a ser lançados simultaneamente no Brasil e nos Estados Unidos. Um de seus maiores sucessos, a canção Você É Doida Demais, se tornou conhecida no Brasil através da série Os Normais da Rede Globo.
Lindomar Cabral nasceu no dia 21 de Janeiro de 1940 no então distrito de Santa Helena, pertencente à cidade de Rio Verde, em Goiás. Após se mudar para Goiânia, entrou para a Faculdade de Direito e no ano de 1960 começou a trabalhar na Secretaria de Segurança Pública do estado, após ter prestado concurso público, deixando a faculdade no segundo ano do curso.
Lindomar se casou com Eliane de Grammont no ano de 1979. Na época, ele já era um cantor muito conhecido e Eliane começava a crescer profissionalmente como cantora. A união entre os dois durou pouco tempo e foi marcada por muitas idas e vindas. Após o casamento, Lindomar fez com que Eliane abandonasse a sua carreira e se dedicasse apenas à casa e à filha que tiveram. Além disso, ele era bastante agressivo, ciumento e abus@va de bebidas alcóolicas.
As @gressões físicas, os desentendimentos e 4meaças fizeram com que Eliane se desquitasse do esposo um ano depois do casamento. A separação, entretanto, não foi aceita passivamente e Lindomar tentava impedir que Eliane se envolvesse com outros homens, especialmente com seu primo.
Na madrugada de 30 de marco de 1981, Lindomar Castilho m4tou a sua ex-mulher Eliane de Grammont e feriu seu primo Carlos Randal que estava se relacionando com Eliane. Os dois faziam um show em São Paulo. Eliane morreu aos 26 anos com um tiro no peito disparado pelo ex marido enquanto cantava “João e Maria”, de Chico Buarque.
Castilho tentou fugir do local, porém foi detido pelo dono do estabelecimento e por frequentadores que testemunharam toda a ação. O artista foi preso em flagrante, aguardou o julgamento em liberdade e, em agosto de 1984, foi condenado a 12 anos de prisão. Ele ficou em regime fechado até 1986, passando, em seguida, ao semiaberto e, em 1988, à liberdade condicional por bom comportamento, ganhando a liberdade definitiva em 1996.
Eliane de Grammont continua sendo lembrada como mais uma vítim4 de violênci@ contra a mulher. Em 1985, foi inaugurada a primeira Delegacia da Mulher e, nos anos 1990, foi criada em São Paulo a Casa Eliane de Grammont, que oferece atendimento a mulheres.