Nesse vídeo de hoje você vai ficar sabendo quem é o filho do cantor Solimões.
Não existe pessoa nesse Brasil afora que não se renda aos encantos de Luiz Felizardo ou simplesmente, Solimões, parceiro de Rionegro. Juntos, formam uma das duplas mais queridas do sertanejo brasileiro.
Simpático, educado e muito engraçado, o baixinho de 1 e 42 conquistou o Brasil com seu talento e irreverência.
Tudo começou em 1º de abril de 1989, quando lançaram o primeiro LP, levando o nome da dupla. De lá pra cá, a caminhada foi seguida de sucessos e glórias, conquistadas merecidamente em uma carreira consolidada, com muito amor e dedicação. Grandes sucessos foram surgindo no decorrer dessas três décadas: Peão Apaixonado, Frio da Madrugada, A gente Se Entrega, De São Paulo a Belém, entre tantas outras canções que marcaram e ainda marcam a vida das pessoas.
Uma curiosidade: Solimões é o artista com menos postagem do instagram e, mesmo assim, com maior número de engajamento. Seus vídeos são assistidos, em média, 100 mil vezes por cada postagem.
O cantor Solimões nasceu no dia 12 de abril de 1962 e atualmente está com 60 anos de idade. O artista é casado com Maria Felizardo e é pai de Carol e Gabeu.
Nascido em 1998,Gabeu também seguiu a carreira artística e é cantor . Nunca sequer houve um momento em que o jovem estivesse sem a influência sertaneja: o artista começou a vida no mesmo momento em que seu pai lançava o disco “De São Paulo a Belém”, um dos maiores da sua dupla com Rionegro. Gabeu se tornou um dos fundadores do queernejo, gênero musical emergente no Brasil que traz o sertanejo na perspectiva do público LGBTQIA+. O nome vem da mistura de sertanejo com a palavra queer, termo guarda-chuva para definir quem não se encaixa em papeis heteronormativos de gênero e sexualidade. Outras cantoras, como Reddy Allor e Alice Marcone, também são vanguardistas do gênero musical.
Aos 16 anos Gabeu decidiu assumir a homossexualidade para a família e a reação foi bem tranquila. Na época, o jovem conversou primeiro com o pai que sempre o apoiou. Solimões também é um grande incentivador da carreira artística do filho.
Ao mencionar o padrão heteronormativo da música sertaneja, Gabeu afirma que ainda existe um tabu muito grande, porque o sertanejo tem essa coisa do homem bruto.
Gabeu revelou que música sempre esteve ali, de uma forma ou de outra em sua vida. Mas, ao mesmo tempo, como homem gay, ele tinha dificuldade em se enxergar trilhando o mesmo caminho que o pai. Porem, sempre quis se lançar como artista no mercado, mas não sabia exatamente como, pois, não se via no sertanejo e nem no pop.

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Avatar de Cristina Leroy Silva

Formada em letras pela UNICURITIBA, Cristina Leroy começou trabalhando na biblioteca da faculdade como uma das estagiárias sênior. Trabalhou como revisora numa grande editora em São Paulo, onde cuidava da parte de curadoria de obras que seriam traduzidas/escritas. A 4 Anos decidiu largar e se dedicar a escrever em seu blog e sites especializados