Solange Couto é uma importante atriz brasileira. Ela se consagrou como dona Jura, no Grande sucesso O clone de Gloria Peres, cujo bordão “não é brinquedo, não!” foi um grande sucesso. Esse é considerado até hoje seu mais marcante papel em telenovelas. Solange começou a carreira como umas das mulatas de Oswaldo Sargentelli na década de 1970, o que lhe ajudou a iniciar a carreira de atriz na novela Os Imigrantes em 1981, na Bandeirantes.
Em 2007, Solange foi a ultima atriz que interpretou por 1 ano a Cuca no seriado infantil Sítio do Picapau Amarelo, na TV Globo. Em diversas entrevistas, Solange afirma que a Cuca foi à única personagem que fez a atriz chorar de saudade quando soube que ela não iria mais continuar. Ela revela um carinho especial pela Cuca, já que pode reviver a infância através da personagem. Em 2010, a atriz foi contratada pelo Record Tv, retornando à rede globo em 2015 para integrar o elenco de malhação.
Quanto a sua vida pessoal, em 1974, teve o seu primeiro filho, Márcio Felipe Couto Cursino, fruto de um breve relacionamento com um homem de fora do meio artístico, com quem não chegou a se casar. Ainda em 1974 começou a namorar o cantor Sidney Magal, casando-se com ele no final de 1974. O casal permaneceu junto até 1980.
Em 1991 nasceu Morena Mariah Couto, sua segunda filha, de um namoro com um escritor de fora do meio artístico com quem não chegou a se casar.
No ano de 2011, a atriz foi pega de surpresa ao descobrir estar grávida, uma vez que já tinha 55 anos e não planejava mais ter filhos. Seu terceiro filho é Benjamim filho do relacionamento com o engenheiro Jamerson Andrade.
Sua única filha mulher, Morena Mariah, impressiona pela semelhança com a mae. Atualmente Morena esta com 30 anos de idade. Recentemente, a jovem que é escritora fez um desabafo em suas redes sociais, dizendo que após anos se sentindo deslocada sem grandes explicações para as características sociais que apresentava, afirmou que foi diagnosticada como austista. Na postagem ela caracterizou o laudo de autista como uma conquista, pois passou a vida não sendo ouvida, sofrendo racismo e hoje ela pode nomear o que sente e aliviada por não ter nada de errado em ser quem de fato ela é. Os internautas vibraram com Morena, deixando comentários carinhosos na publicação.
Ela também relembrou quando assumiu um namoro com uma mulher quando tinha 18 para 19 anos e de como tal exposição impactou negativamente em sua vida na época.
Morena contou que foi recusada em trabalhos e no Google seu nome tinha mais de 100 mil links falando sobre sua sexualidade. Morena afirmou que perdeu amizades, oportunidades e completou que era só uma menina descobrindo a sexualidade e o mundo a julgando por causa disso. Hoje casada com um homem e mãe, Morena diz que ainda lida com o preconceito por conta da sua sexualidade.

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Formada em letras pela UNICURITIBA, Cristina Leroy começou trabalhando na biblioteca da faculdade como uma das estagiárias sênior. Trabalhou como revisora numa grande editora em São Paulo, onde cuidava da parte de curadoria de obras que seriam traduzidas/escritas. A 4 Anos decidiu largar e se dedicar a escrever em seu blog e sites especializados