Gil do Big Brother 2021 tem uma vida triste antes do reality. Seu pai abusava dele na infância. Ele bebia e descontava na esposa e no filho. Antes do BBB 21, Gilberto teve que enfrentar muitas dificuldades. O brother começou a trabalhar cedo e se focou nos estudos para superar as adversidades. Agora no Big Brother Brasil, Gil se mostra muito feliz, mas sua mãe revelou alguns segredos do passado dele. Gilberto inclusive chegou a ter duas noivas e por pouco não se casou.
Desde que botou os pés na casa do “BBB 21”, Gilberto vem conquistando o público com seu jeito irreverente. Mas a vida do pernambucano de 29 anos não foi só alegrias e sorrisos. Pelo contrário. Gil passou por muitas dificuldades e traumas na infância, quando via o pai, então viciado em álcool e drogas, batendo na mãe. As agressões se estendiam a ele, caçula dos três filhos da nordestina Jacira Santana. Ficou curioso? Confira! Isso e muito mais você só encontra aqui!
Hoje, o brother não tem mais contato com o pai. Foi Jacira quem criou ele e as duas irmãs com o salário de doméstica, auxiliar de cozinha e de serviços gerais, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, onde nasceu.
“Morávamos de aluguel na época e eu tinha que comprar comida e sustentar a casa. Não tinha dinheiro para roupa. Gilberto só tinha uma calça e uma camisa verde, que ele ganhou e que usava em todos os lugares. Ele foi crescendo, e só usava essa mesma roupa. Na época, chamávamos ele de ‘esperança’, por conta da cor da camisa e da calça”, lembra Jacira, que atualmente está desempregada: “Mas ele nunca chorou pedindo algo. Sempre foi uma criança compreensiva”.
Diante de tal realidade, Gilberto foi à luta e conseguiu um primeiro trabalho, aos 15 anos, como auxiliar de garçom. O dinheiro que ganhava ia todo para as despesas da casa. Aos 16, Gil ingressou numa corretora de seguros como auxiliar administrativo e as coisas começaram a melhorar. Como não tinha computador em casa, chegava mais cedo no trabalho para estudar para o vestibular. Incentivado pela mãe, passou no curso de Economia na Universidade Federal de Pernambuco, onde hoje faz doutorado. O foco nos estudos foram, por muitos anos, divididos com a dedicação à igreja. Aos 10, se tornou mórmon e trabalhou por dois anos como missionário, visitando periferias de São Paulo. Ao retornar da missão, decidiu revelar sua homossexualidade publicamente.
O assunto, aliás, nunca foi um tabu para dona Jacira, que sempre acolheu o filho. “Gil sempre foi muito respeitado aqui na bairro. Ele só sofreu preconceito mesmo quando criança, adolescente e já adulto por algumas pessoas da igreja que ele frequentava”, conta Jacira, acrescentando que o o filho chegou a ter duas noivas e por pouco não se casou: “Ele foi noivo de uma quando foi para a missão e de outra quando retornou. Mas isso não ia dar certo. Hoje, elas estão casadas”.
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